sexta-feira, 2 de agosto de 2019


"O Sul de José Afonso" - 3 de Agosto de 2019
na 
Sociedade Re-Criativa República 14 (Olhão)


Preparado para comemorar os 30 anos do falecimento de Zeca Afonso, que se assinalaram a 23 de Fevereiro de 2017, o Paulo Pires concebeu "O Sul de José Afonso". Desde então que, com os nossos amigos e companheiros poético-musicais João Afonso, Luís Galrito e o Barco do Diabo (Sónia Pereira - voz, João Espada - visual arts, Rogério Pires - coros e guitarra e Paulo Machado - acordeão) temos celebrado este Sul especial em Loulé (Cine-Teatro Louletano e Fundação Manuel Viegas Guerreiro, em Querença), Castro Marim (Biblioteca Municipal), Portimão (teatro TEMPO) e Tavira (Casa do Povo de Santo Estêvão) e amanhã, pelas 21h30, voltamos a apresentá-lo, desta feita no âmbito do 90.º aniversário de nascimento de José Afonso.

“O Sul de José Afonso” pretende valorizar a forte ligação do Zeca ao Algarve, (re)construindo toda uma geografia afectiva, simbólica e musical do cantautor na região, dando a conhecer aspectos menos conhecidos e curiosos dessa ligação que tanto influenciou a sua vida e obra.

O concerto evoca o seu ofício de professor, primeiro em Lagos e depois em Faro e os vários episódios, entre curiosos, caricatos e difíceis, que viveu nas escolas por onde passou, desde os métodos que utilizava até à impressão/influência que deixou nos seus alunos.

Os seus locais de tertúlia, encontro e convívio, e de inspiração musical, nas cidades de Lagos (Meia Praia, entre outros), Faro (Café Aliança, por exemplo) e Olhão (Escandinávia Bar, na Fuzeta) são outro tópico incontornável desta viagem.

Memórias dos concertos clandestinos que realizou no Algarve, as histórias que se contavam a seu respeito, as músicas e letras que produziu sobre ou inspiradas na região, como os “Índios da Meia Praia”, “Escandinávia Bar – Fuzeta”, “Ó Vila de Olhão”, “Pastor de Bensafrim”, entre outras. Recorde-se que entre 1962 e 1968 Zeca Afonso cria as suas primeiras músicas de intervenção, encetando um período de grande inspiração e fertilidade artísticas.



Este espectáculo junta, pela primeira vez em palco, duas vozes singulares e maiores: o compositor e cantor João Afonso (sobrinho do cantautor também ele com raízes algarvias e o professor de música e intérprete Luís Galrito, reconhecido divulgador da obra de Zeca no Algarve e não só. Esta dupla propõe-se reinventar, pelo repertório e arranjos, a obra do genial compositor e intérprete. São acompanhados por dois músicos: Rogério Pires na guitarra clássica e Paulo Pires no acordeão, bem como por Sónia Pereira, que irá declamar vários poemas e contar algumas histórias pouco conhecidas sobre José Afonso no Algarve.
O formato completa-se com a projecção de imagem, a cargo de João Espada, que deambula, de forma poética e simbólica (e em diálogo com a componente musical), pelos lugares, gentes e paisagens algarvias actuais e de outros tempos ligados à vivência de José Afonso ao sul.

Veja algumas fotos na página do facebook do projecto

Ouça um "cheirinho" da nossa sonoridade em:

Ficha técnica:
João Afonso – voz e guitarra
Luís Galrito – voz e guitarra
Rogério Pires – guitarra e coros
Paulo Machado – acordeão
João Espada – VJ (visual arts)
Sónia Pereira – declamação

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